terça-feira, 18 de março de 2014

Eu e a nova realidade: Universidade

Este texto foi feito para apresentação do trabalho e oficina de leitura do professor Antônio Anílson da Faculdade Anísio Teixeira, em Feira de Santana, o trabalho foi apresentado em fevereiro e eu postei agora apenas por registro mesmo, acho interessante compartilhar com quem gosta de escrever..
PS.: se for copiar o texto dê os devido créditos e fonte.

Caminhemos

Prestem atenção os doutores
Ouvidores aqui presentes
Do mais moço ao mais vivido
Do mais frouxo ao mais valente.

Vou contar uma história verídica
De um cara bonito pra danar
E há de nascer o Gianecchini
Que consiga me superar

Minha graça é Juan Phillipe
Vá logo decorar e se assunte
Nascido em Feira de Santana
E o incomodado que se mude.

Morei ali, lá e mais além
Aprendendo a fazer amigos
Entendendo o que é ser alguém
E colocando a amizade
Como o mais precioso bem.

Aprendi sobre a letra
E como as palavras manejar
Entendi que o conversamento
Pode alegrar ou matar!

É MASSA? Nóis barril fala
Muito embora também falo A TARDE
Tudo pra que se torne indelével
Toda nossa faculdade.

Todo bobo pro romantismo sou eu
Sim, um romântico assumido
De como reza a moda antiga
Que tira poemas dos sorrisos.

Que dá bombons, buquês e flores
Que busca o encanto do olhar
Minha namorada que o diga
Nunca veio reclamar.

Meto-lhe a faca no bucho vazio
Quem me chamar de D. Juan
Não sou simpatizante de apelidos
Desse muito menos sou fã

Jesus em minha vida
Ocupa o espaço completo
Um espaço maior que o espaço
Esse é o Deus que eu venero.

O outro em minha vida
Pode inclusive se apresentar
Porque ela acredita
Que é sempre melhor encantar

Ela cresceu comigo
Choramos e sorrimos juntos
Somos melhores amigos
E mais que amigos juntos

Sempre dorme comigo
Está em tudo que é meu
Me acorda com um sorriso
E me diz que sou sempre seu

Você também não vive sem ela
Então largue de hipocrisia
Ela está sempre em suas festas
Garantindo sua alegria

Ela já fez gente chorar
E já consolou os corações
Quando ela quer apelar
Faltam lenços aos montões

Dela eu sou doutor
Professor, maestro e regente
É da música que estou falando
Então fala uma cara contente

Pianista desde os tempos
Em que passava TV CRUJ
A verdadeira “Chiquititas”
E a TV COLOSSO assume.

A música está para mim
Como Aristóteles para a filosofia
Mas não irei filosofar
Prefiro rimar a alegria

Essa outra em minha vida
Esteve em todas as minhas idades
E já falei pra minha querida
Não me deixar na universidade.

Esse meu novo contexto
Vale mais pra quem é inteligente
Muitas bandas se formaram
Nos pátios da nossa gente.

Ela vai sempre me ajudar
Quando houver um debate na sala
Quando houver um embate ferrenho
E naquelas horas em que a caneta fala.

Duelaremos com a caneta
E a munição será a idéia
Para evoluir o conhecimento
Junto com os meus colegas.

Sempre haverá um verso
Ou uma música pra lembrar
Que andar com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá.

Que país é esse?
A favela, o senado
Me levaram a refletir
Na condição do que é o estado.

E assim nós vamos andando
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Lembrando que a universidade
É lugar de evolução.

E quando eu tiver formado
Depois que pegar o diploma
Vou proteger os brasileiros
Em muitos outros idiomas.

E a música vai comigo
Encantando agora o mundo inteiro
Provando que brasileiro
Não fica atrás de estrangeiro.

Brava gente brasileira
Eu te digo com absoluta certeza
Que se seu sonho não for concreto
A facul será só treta.

E no dia em que eu for professor
Eu vou tratar de imitar
O meu a quem chamo de excelência
E passar texto pra falar.

E vou ficando por aqui
Já disse o que vim explicar
Vou passar para o colega
O direito de falar.

E se seu nome é Gianecchini
Aceite a minha desculpa
O seu lugar está garantido
Como o segundo mais lindo da turma.

A música sempre estará comigo
Prova disso é esse texto
Que pode ser lido, declamado ou cantado
Para os ouvidos que tem meu respeito.

E eu prometo a vocês
E ainda para quem nem me viu
Que vou manter a pátria livre
Ou vou morrer pelo Brasil!